BALADEIRO D' AQUÉM ATLAS
Tiveste uma visão do teu Orfeu cantor, visão artística mas não de coração, que para tanto meu engenho não dá, não, porquanto não cairei jamais em desamor. Sou baladeiro, toco e canto com ardor, para a minha Euridice em seu vergel-mansão, quer dedilhe à guitarra ou mesmo ao violão atraindo p’ ra mim seu delicado amor. O vento me trará do outro lado do mar as marcas da esperança deste meu cantar sem qu’ as ondas de espuma possam fazer dano... Escuta, minha amada, as trovas do meu grito que da minh’ alma saem pr’ além do infinito no horizonte sem fim do temeroso Oceano! Frassino Machado In RODA VIVA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 30/04/2008
|