A DERRADEIRA VONTADE
«À memória de Ferreira de Castro»
“Desejaria ficar sepultado à beira duma dessas poéticas veredas que dão acesso ao Castelo dos Mouros, sob as árvores românticas que ali residem e tantas vezes contemplei com esta ideia no meu espírito. Fica perto dos homens, meus irmãos, e mais próximo da Lua e das estrelas, minhas amigas, tendo em frente a terra verde e o mar a perder de vista - o mar e a terra que tanto amei”. Ferreira de Castro Foi pensando na Eternidade Que o nosso emigrante poeta Traçou a derradeira Vontade Após sua Viagem Completa. Veni, vidi, vici foi este o grito Que lhe fez ver o mundo – a Selva – Naquele belo ponto restrito: Alea jacta est – entre o céu e a relva… A derradeira Vontade, qual sorte Reveladora do original sonho, Veio ao seu encontro neste recorte Tornando a Selva «mundo risonho! Frassino Machado In INSTÂNCIAS DE MIM
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 19/07/2024
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