AEROPORTO LUIS DE CAMÕES
“Visão boreal”
…… “Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram. Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se levanta.” Luis de Camões, Lusíadas, Canto I, 3ª estância ___ Em dez anos, a mão ilustre lusitana Escreveu uma Odisseia majestosa, Noutros dez anos, outra força humana Sonhará construir obra gloriosa; Cesse, porém, aquela fé magana Que é habitual tornar-se vergonhosa… E se Camões fez Obra vencedora Que será “desta” feita aqui e agora? Vem de longe esta ideia peregrina, Já passou por variadas gerações; Se é uma panaceia, ou joia fina… Tudo depende de variados milhões!? Mas estes “variados milhões” quem os tem? Será que os maiorais dão confiança A este Projecto? Talvez nem eles sabem… Pergunte-se ao Camões, p´ la certa lança! O «Dia D» era um “dia azarado” … Dia de Aurora Boreal, dia mau… (?) Diz o povo qu´ o n´ gócio sai errado, Que ficará “em águas de bacalhau!” … «Peito ilustre lusitano» perdeu a asa A mente d´ hoje é de trazer por casa! Frassino Machado In ODIRONIAS
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 15/05/2024
Alterado em 29/11/2024 |