A GUERRA
Quem viu a Guerra, quem viu a Guerra por aí,
Quem viu a Guerra, por aí, sempre a crescer? Eu a vi, eu a vi, eu já a vi e senti: Crianças, homens e mulheres, tudo a morrer… Com fantasmas e com desejos, luta a luta Voam por todo o lado balas e silêncios Secam-se todos os beijos e a vida é curta Com débitos de Paz em horizontes densos!... Eu procurei, por tudo o que era sítio, a Paz, Eu procurei a Paz, procurei, mas não a vi… A não ser lágrimas, dor e ódio contumaz E quis esperança, mas chorei e jamais ri. A Guerra, a Guerra, quem é que a viu a Guerra? Nos cinco cantos do mundo, ela permanece Por entre os seres humanos que há pela terra E quanto mais o ódio sobe, ela porém desce. Ó homens que julgais que sois invencíveis E que tendes em vossas mãos todo o poder? Lembrai-vos bem que todos os seres são perecíveis E que, de uma hora para a outra, irão morrer? A Guerra só a há enquanto houver dinheiro… Enquanto houver dinheiro, pois, haverá riqueza, Haverá glória, vaidade… e seu fim derradeiro Será só este: derrota, miséria e vil pobreza! A Paz, a Paz, a Paz, onde será o seu abrigo? A Paz, onde se encontra esta bem-aventurada? O Mundo, desavindo entre o crime e o castigo, Não a tem dentro de si, qual âncora sagrada! A PAZ, a PAZ, é a única arma que vence a guerra E que dá um sentido a toda a humana vida… Que todos oiçam este Grito em toda a terra Pois nele habita uma nobre Alma enriquecida! Frassino Machado In INSTÂNCIAS DE MIM
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 17/10/2023
Alterado em 17/10/2023 |