DA ONÇA OU DE PENICHE
“No Dia do Amigo”
Na cidade ou na aldeia Ser um amigo verdadeiro É como qu´ uma odisseia À volta do mundo inteiro. Da onça ou de Peniche É uma coisa muito feia Pois custa ser amigo fixe Na cidade ou na aldeia. Por dar cá aquela palha Com sentido costumeiro Na hora certeira encalha Ser um amigo verdadeiro. É inócuo ter duas caras Mudando sempre de ideia Por entre coisas mais raras É como qu´ uma odisseia. De Peniche ou da onça Todo o diabo é matreiro Não dá jeito a geringonça À volta do mundo inteiro. À volta do mundo inteiro Em cada canto há desgraça Não há sossego certeiro E ao lado a verdade passa. Há máscaras na amizade, O que reina é o interesse, Há sorrisos de falsidade E a hipocrisia enriquece. A vaidade está no trono Ganhando protagonismo, Os bons lugares têm dono No gozo do novo-riquismo. Onçanismo ou penichismo Andam sempre de mãos dadas E vestem-se de seguidismo Em todas as madrugadas. Ai o poder, ai o poder, O poder e a corrupção, A justiça a desaparecer Na elite de presunção. Fala-se em mundo melhor E até em prosperidade; Tudo vai de mal a pior Em orgulho e fealdade. Amigo d´ onça, amigo d´ onça, Toca a andar, amigo d´ Peniche Fora co´ esta vida sonsa Para que haja Vida fixe! Frassino Machado In INSTÂNCIAS DE MIM
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 20/07/2023
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