A COUTADA DOS TIRANOS
«Poesia, âncora do Mundo»
Se não for a voz clara da POESIA Tentando alertar pró mal do Mundo Quem nos livrará da torpe vilania Sita na "ALMA" negra dos Tiranos? Muito mal vai a triste Humanidade Que não consegue viver em harmonia! Ai dos homens e da sua liberdade Se não for a voz clara da POESIA! Tiranos, sempre os houve e há-de haver Que às sociedades têm ódio profundo; A chama da Coragem cumpre reacender Tentando alertar pró mal do mundo. Há que travar batalha em cada canto Rasgando aos Tiranos a falsa valentia, Se não o fizermos fica o desencanto… Quem nos livrará da torpe vilania? Que a nossa luta não seja inglória – Ainda que perdure por vários anos – Varrendo, duma só vez, a má memória Sita na “ALMA” negra dos Tiranos! Poetas, as vossas Armas são os poemas E os versos que criais são o combustível; Destruamos, um a um, todos os dilemas Da coutada dos Tiranos, que é temível… É temível por eles serem fingidores: Sorrisos fáceis, palavras misteriosas, Alimentam-se de ódios e d´ horrores Co´ as almas míticas e contagiosas. Fingem-se democratas e até de crentes, Da sege do poder, ninguém os desterra, Cantam hinos e ornam as suas mentes E, por vaidade, são os Senhores da Guerra! Proclamam da Poesia, seus detractores, “Que ela não tem poder contra os Tiranos” (?)… Mas nós dizemos que seremos vencedores Desses “literatos” maus que são insanos. Travemos, ó Poetas, o bom combate Co´ uma energia de coração jucundo Pela digna Poesia, nosso estandarte – Perene Luz e Âncora do mundo! Frassino Machado In RODA-VIVA POESIA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 05/03/2022
Alterado em 05/03/2022 |