A ESPADA VANDALIZADA
Não, não e não! Assim não pode continuar
Esta Justiça e este miserável fatalismo! A Alma da Nação está mesmo a agonizar Por não ter força pra banir o vandalismo! A Excalibur – que este Portugal construiu! – Não pode continuar a ser vandalizada Pela própria Justiça que pra isso contribuiu Pois, sem rei nem roque, sua Lei não vale nada! Não, não e não! O Fundador não o merece E nem mesmo o Escultor – que à Obra deu a mão E que a nossa Cultura e Arte nunca esquecerão – Mas qu´ a Justiça, de má fé, agora esquece… O Património deste País parece estar, Desde há muito, totalmente menosprezado E, em contrapé, o Saber vive mascarado Co´ a herança dos valores sempre a minguar. Ai, Rei Afonso, Rei Afonso, vibra a Espada Que tens na tua mão, sobre a infernal cabeça, E grita aos quatro ventos de uma assentada: Vá, vade Retro… e que nunca mais aconteça! Não, não e não! Que enorme OFENSA à Cidade É feita co´ este gesto, qual golpe de punhal: Pois é a maior vergonha contra a Liberdade Ao s´ esquecer que nela nasceu PORTUGAL! Frassino Machado In RODA-VIVA POESIA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 12/10/2021
Alterado em 12/10/2021 |