O ASTEROIDE
Anda pelo Cosmos, feito voarilho
Qual vagabundo astro aventureiro, Sem dele haver conceito verdadeiro, Iluminando o espaço com seu brilho. Não tem galáxia certa nem abrigo, Muito menos s´ lhe sabe o paradeiro, Estranho corpo, qual ténue luzeiro De movimento breve e sem rastilho… Passa o asteroide, não se sabe quando, Urge, porém, que um nome se lhe dê Em cada hora quando alguém o vê Pois que p´ lo Cosmos outros vão passando. Não é tarde nem cedo, feito o estudo Por um distinto astrónomo português, Dar-se-á um nome, ajuste de entremez Qu´ esclarece o neófito conteúdo. Por semelhança a um mar em desalinho Oh, vem mesmo a calhar: será Peixinho! Frassino Machado In ODIRONIAS
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 22/06/2021
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