QUIXOTISMO E QUIXOTISMOS
“Mais Covide menos Covide” (*)
Nada se ganha a persistir nos mesmos erros Quando os destinatários disso fazem de conta, Porque a própria coisa lhes é de pouca monta Nem que a batalha a travar seja feita aos berros… Mais covide, menos covide, parece coisa tonta Que envolve os viandeiros nestes vis desterros E p´ los quais se prevê procela a sete ferros Já que a aurora da confiança não desponta… Ao quixotismo tenaz de quem se acha ao leme, Respondem quixotismos com díspares caminhos Esquecendo qu´ águas paradas não movem moinhos, E ficando na triste memória o vento que geme. Uns seguem convencidos p´ la “melhor razão” Outros vão assobiando, fazendo ouvidos moucos… É batalha perdida, é batalha de loucos E, acima de tudo, é uma “batalha de ilusão”. Ó viandeiro cidadão, quando chegará a cura? Quem ousa implementar um exemplo confiante? Quem pára, escuta, olha e pensa num instante A arma mais profícua, pra esta conjuntura? Nesta Mensagem, qu´ é para todas as idades – Quixote ou Sancho, conforme for o seu desenho, Mesmo mudando de Rocinante pra Clavilenho – Ficarão sempre em xeque todas as liberdades! E não se diga já se há Covide ou não: Em caso de dúvida mude-se o habitual tribuno, Nem que haja precisão de pôr lá Malambruno… Pois, onde ninguém s´ entende aí não há razão! Frassino Machado In ODIRONIAS (*) – Regresso ao Confinamento?
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 25/06/2020
Alterado em 25/06/2020 |