O OFÍCIO DOS POETAS
“À luz de António Vieira”
Dizer as coisas, como elas foram, Não é o ofício dos poetas, não, Muito menos a sua obrigação, Mas, antes, como as admiraram Naquilo que em si elas devem ser E nunca como hão-de parecer… Ai dos poetas que não entenderem De Mestre Vieira a sua mensagem Arriscando o perderem a viagem Entre todas as que iniciarem… Salvando-se da eterna fantasia A paixão que têm pela poesia… Ó poetas, poetas trovadores, Que não sabeis o dia de amanhã Olhai a Natureza, olhai as flores E tudo aquilo que ela vos dá. Pintai-a numa tela maravilhosa Tornando-a, isso sim, mais formosa! Frassino Machado In OS FILHOS DA ESPERANÇA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 11/03/2020
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