VERSOS AO NÚMERO DA PORTA 02
A ENCOMENDA
Não chegaram os versos de Sena – A “encomenda” não trouxe a senha: Durante o voo perdeu a pena E não há mal que lhe não venha; Da Lusa Atenas até Lisboa Curta distância é a medida Mas, quando há algo que destoa, Cai-se num beco sem saída. Foi do carteiro ou foi do azar? Terá ele sido do receptor? Com tal Sistema a funcionar Antes assim do que pior. Quanto à culpa está pra se ver… Sumiu o «17» daí a trabalheira: Não se podendo precaver A “culpa” morrerá solteira. Faz-me lembrar um tal fadista, Cheio de resiliência e fé, Sugerindo que s´ não desista Até se ver tudo como é!... E o Poeta, prá literocambada, Em diáspora de seca em meca: “Fé em Deus e tudo à molhada… Pra poetar há qu´ ter ´staleca!” Frassino Machado In AO CORRER DA PENA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 19/12/2019
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