A HORA DOS CARETOS
“Caretos de Podence, Património da Humanidade”
Nesta Hora dos Caretos – Hora de Fama manifesta – Não usaram de panfletos Pra celebrar a lusa Festa! Há tantas horas na vida, Algumas delas em coretos, Vida de espanto acrescida Nesta hora dos Caretos. Há estranhezas e espantos, Coisas que ninguém contesta, Horas de graça e de encantos Horas de Fama manifesta. Com dança dançaram todos, Num destaque de afectos, Porque é gente de bons modos Não usaram de panfletos. Em proposta de património, Desprezando o que não presta, Esqueceram o pandemónio Pra celebrar a lusa Festa. Há muitas festas no mundo E, d´alto a baixo, em Portugal, Pois esta calou bem fundo Com cheirinho a Carnaval. Caretos de contentamento, E não só em Trás-os-Montes, Basta olhar pró Parlamento Vemo-los, por lá, aos montes … Destes está o inferno cheio, Já não dá pra desculpar, Afastando qualquer receio Zé Povinho os vai fintar. Esta é a hora dos Caretos, Bela vida e compostura, Todos os sonhos concretos São património e Cultura. Antes «Caretos-qualidade» Do que paixões-panaceia Louve-se a culta Humanidade Nesta tão bizarra ideia. Mais Careto, menos careto, Longe já vai a cortesia, Caminhamos no rumo certo Mesmo ao jeito da fantasia. Património, sui generis, Tradição primeiro que tudo, Não se pretende ser fénix Mas, tão só, simples “entrudo”… Entrudo para o Natal, Entrudo pró o Ano Novo, Entrudo pró Carnaval, Caem bem na alma do povo. Não sei se ONU, ou UNESCO, Promoveram tal deriva, Ser Careto é estar bem fresco Em bailado de iniciativa. Haja Caretos e boas farras, Em Podence ou em Lisboa, Toquem fados e guitarras Nesta dança que não destoa! Frassino Machado In ODIRONIAS
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 15/12/2019
Alterado em 15/12/2019 |