NA PRAIA DA SAUDADE
“Para Xavier Zarco”
(à sombra do penedo da saudade) Nesta diáspora brava, tão sentimental: Três vultos-vates, Nobre, Pessanha e Xavier Os três “peregrinos perdidos vagamundos" São aqui, nestes versos d´ alma, bem profundos, Um fogo ardente num eixo firme de cristal... Versos-ode-canção, versos quer e não quer, Saindo da praia do penedo e da saudade (Poetas de vida intensa, máscara de verdade) … Eis de Pessanha e Nobre, poema acrescentado, E outros poetas, em louco palco engalanado... Não é néctar, nem ópio, nem canto ou sarabanda Nem é apenas um "busto"... Ou Jardim da Sereia… Mas, tão só, um exílio pendente em corda-bamba, De «corpo inteiro», em galante e fogosa ideia! Partir ou não partir – não há sonho que não saia! – Mas importa, porém, brindar à solidão Arriscando, porventura, o morrer na praia, Na Praia da Saudade mas… de amor não! Frassino Machado In INSTÂNCIAS DE MIM
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 15/11/2019
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