OS DINOSSAUROS VÃO À PRAIA
“Aventuras do Dr. Galopim”
Causa nobre, causa mítica Das calendas do Jurássico Não pode escapar à crítica De conhecimento prático. Reza a história mal contada Duma insegura política Que só pode dar em nada Causa nobre, causa mítica. Com mais ou menos pegadas De um âmbito analítico São “lendas” apregoadas Das calendas do Jurássico. A aventura do Galopim, Em jeito de autocrítica De infantilidade sem fim, Não pode escapar à crítica. Na verdade, só para criança Em onda de sonho galáctico, Se acha algo de semelhança De conhecimento prático. Galopim, por brincadeira Ou, quiçá, por ínvia ficção, Usa de infantil maneira De dar corpo à imaginação. Dinossauros, naquelas arribas Altaneiras e escarpadas, Só nas estórias de Caraíbas Há lugar para tais pegadas. Que haja pegadas no chão Na areia da Praia Grande É um sinal de cantochão Que a tal cantiga não brande. Mesmo numa tarde tórrida, Em que alguém quer refrescar Não vejo a bicharada mórbida Em busca da água do mar. Os Dinossauros vão à praia? A gente acredita que sim… Ou é falsa a ciência-gaia Da lengalenga do Galopim! Frassino Machado In ODIRONIAS
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 17/08/2019
Alterado em 18/08/2019 |