EU, SOU PESSOA
“Soneto identitário acróstico”
Fernando, sim, e Fernando Pessoa, eu sou E não há nada mesmo que faça enganar, Raios-parta que ninguém saiba pra onde vou Neste mundo que já deu o que tinha a dar… Ando de seca-em-meca, e por toda a parte, Num global corrupio de engenho e arte Dando uma enorme trabalheira que pensar Outrossim aos humanos, desde Terra a Marte! Pessoa, pois, é uma maneira de dizer Enquanto mais não haja para se fingir, Sobram razões que façam algo renascer Seja de dentro para fora ou deste para dentro, O meu nome há-de sempre, sempre contribuir Alguma coisa que dê luz ao fingimento! Frassino Machado In AS MINHAS ANDANÇAS
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 22/06/2019
Alterado em 22/06/2019 |