CEREJAS DE MAIO
Encontrei-as em Lisboa
As belas cerejas de Maio Por serem frescas e boas Enchi logo o meu balaio. Enchi logo o meu balaio, Cerejas doces-rosadas, Não quero qu´ as coma o gaio Que anda aí nas madrugadas. Que anda aí nas madrugadas, Já o ouvi, e à cotovia, Duas almas apaixonadas Por esta fruta de magia. Por esta fruta de magia Muita gente perde o tino Vai comendo em demasia Devorando-as sem destino. Devorando-as sem destino, Uma a uma ninguém contesta, Cerejas de Maio são hino Duma Natureza em festa. Duma Natureza em festa Em milhares de cerejais No fim de Maio pouco resta Culpa dos melros e pardais. Cerejas de Maio primícias, Cerejas de Maio-sorriso, Entre sabores e delícias Só há melhor no Paraíso… Diz o povo no mês de Maio, Delambido com gulodice, Quem come a cereja é o gaio Vamos caçá-lo à malandrice! Frassino Machado In AS MINHAS ANDANÇAS
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 12/05/2019
Alterado em 12/05/2019 |