A CIMEIRA DA LAPINHA
“A Festa universal”
No primeiro pós-natal Na Lapinha de Belém Houve festa universal, Cimeira de paz e bem. O boi e mais o jumento Ordenaram num edital Fazerem ajuntamento No primeiro pós-natal. Acorreram cães e gatos, Cabras e ovelhas também, Coelhos, galos e patos, Na Lapinha de Belém. Vieram cavalos e éguas E até as zebras do vale, Naquele acordo de tréguas Houve festa universal. E todas as aves do céu, Rolas, falcões mais de cem, Pombas brancas sem labéu, Cimeira de paz e bem. E todos co´ a sua voz, Naquele estábulo pobre Onde estava um frio atroz, Fizeram Jesus ser nobre. Vieram também uns Reis Lá das bandas do deserto E até dromedários fiéis Ali deram um concerto. Com presentes e arranjos Com danças, canções e festa, Ouviram-se pastores e anjos Na alegria manifesta. Seres humanos e animais Neste calor tão profundo Demonstraram, por demais, Toda a beleza do mundo. Envolta em palha dourada Dormitava uma criança Qual estrela madrugada Aquecida pela esperança. Naquela noite fez-se dia E ouviu-se por terra e céus Numa suave harmonia, Um canto ao Menino-Deus: – Hossana, cantemos todos Co´ a família de Nazaré, Haja luz, paz e bons modos Em Jesus, Maria e José! Frassino Machado In ODISSEIA DA ALMA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 18/01/2019
Alterado em 19/01/2019 |