“Em memória de Odette de Saint-Maurice”

A alegria de viver é sobejamente assumida
Por aqueles que nunca da vida nada temem,
E muito mais da Arte que, com brio, servem
“Porque eu escrevo com todas as cores da vida!”

Sim, com todas as cores da vida, que tudo medem
P´ la energia da alma sempre engrandecida,
Como o testemunhou sem nunca estar dividida
A Odette de Saint-Maurice a quem todos devem.

Devem-no as crianças, as de outrora e as d´ agora,
Devem-no os adolescentes nos sonhos mirabolantes,
Devem-no os novos e os velhos, tristes ou distantes,
E deve-o também este país como penhora…

As cores da vida são como as cores d´ aurora,
Quaisquer que sejam as múltiplas variantes
Há que ter alma grande e sermos vigilantes
Empenhando-nos em cada dia e em cada hora.    

“Escrevo com todas as cores da vida”, bem o disse
A lídima escritora Odette de Saint-Maurice!

Frassino Machado
In JANELAS DA ALMA