NO COVIL DOS LACRAUS
“O discurso do Bigue Boss”
No tempo dos “violinos” Havia brio e emoções Agora só há cretinos Naquele solar dos leões. «Há cretinos e javardos Conspirando entre calhaus, Só vejo sportingados Neste covil de lacraus. Não olham aos benefícios Que engrandecem o Leão, Têm argumentos fictícios Mas não passam de ficção. Hoje somos os melhores, Tremem nossos adversários, E dispensamos os favores Desse rol de ordinários. Eu sei que a bola é redonda, Mas dentro das quatro linhas Há que fazer uma ronda Pros mandar para as alminhas. Por baixo de cada pedra Há um alfobre de lacraus Só quero que vão à m…., Sejam eles bons ou maus. Não lhes tenho medo nenhum, Os sócios comigo estão, Venham eles, um a um, E … quantos são, quantos são? Quero todos na Assembleia, Só há três pontos na agenda, Ou estão co´ a minha ideia Ou mando levantar a tenda. Até, aos feijões, nunca brinco, E, nem pensem que perderei, Deitem pra cá “setenta e cinco”, Com todos eles eu correrei! Mas, podem ter a certeza, Se eu perder nesta aposta Jamais voltarei à mesa Pra comer o qu´ se não gosta. Desta água não beberei, Não é meu feitio dizer “não” Pois, talvez, um dia voltarei Como um Dom Sebastião!» O Bigue Boss falou quente, Nesta comédia de Alvalade, Se há lacraus venha a serpente Para impor a sua vontade. Nota avulso, às 22:00 horas, no Dragão: (Daquele “covil de lacraus” Foram à “toca dos Dragões” Desceram lá alguns degraus Aqueles inofensivos Leões!...) Frassino Machado In A MUSA DOS ESTÁDIOS
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 07/02/2018
Alterado em 07/02/2018 |