ELEGIA MATERNAL
«O meu dezasseis de Junho»
Quando olho pelo portal do campo santo Vejo sempre teu rosto claro e adorado E hoje, não sei como mas por desencanto, Sinto este meu olhar tão triste e exilado… Mais de seis décadas já foram ultrapassadas Sem qu´ alguma voz clareie esta longa história; Deixaste para mim todas as madrugadas Vazias de carinho, mas cheias de memória… O mês de Junho, de uma calmaria imensa, Alarga a tua imagem dentro do pensamento, Mas a ausência de ti em nostalgia densa Aviva na minh´ alma a aura do sentimento. Qual filho pródigo venho, a este mausoléu, Fazer sentir em mim, p´ la chama da poesia, O teu perfil risonho co´ olhos da cor do céu Qual elegia maternal de paz e harmonia. Ó minha mãe, eu sei que tu nunca partiste E estás sempre presente de saudade em riste! Frassino Machado In ODISSEIA DA ALMA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 15/06/2017
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