ENTRE A VIDA E A MORTE
“O crime da Baleia”
O “jogo de vida e de morte” Nas ondas da novidade Entre o Bem e a Má-sorte É estigma da Humanidade. Não é Jogo, é um desafio Pra quem é fraco e anão, Desliza como num rio Em caudal d´ exploração. Tal postura de mau gosto, Pantomina e brincadeira, É uma tara de fogo-posto D´ quem não tem eira nem beira. Que diferença há neste horror E o que se chama terrorismo? Nenhuma, qu´ é crime de terror, Delinquência e banditismo. Jogo “entre a vida e a morte”, Contradições e malfeitorias É uma máscara de mau porte E a maior das cobardias. O ser humano é inteligente? Não, e ele mesmo é um perigo Pois não vê à sua frente Uma quimera e um castigo. Na ingénua história das gentes Vai ardendo em lume brando A matança dos inocentes E os Maiorais dormitando. Dormitando, digo bem, A não ser que seja ócio Ou, então, um outro alguém Que se aproveita do negócio. Seria pior que uma guerra, E daquelas sem quartel, Pondo em xeque toda a terra Com “tsunami” de ódio e fel. Já agora, porquê incriminar Um pobre cetáceo azul Que é livre para vaguear Nos mares do norte e do sul? Nunca haverá justificação P´ ra esta vil mascarada Apenas, e tão só, um senão D´inteligência não tem nada. E não esqueçamos a regra, Que toda a moral embaraça, Há sempre uma ovelha negra Causadora da desgraça. Desperta, bicho-homem, desperta Está na hora de acordares, Se não deres voz ao teu alerta Tua honra irá pelos ares... Se naqueles tempos de antanho Existiu um bezerro dourado A atracção de corpo-estranho Está neste “mito azulado”! Frassino Machado In RODA-VIVA POESIA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 05/05/2017
Alterado em 05/05/2017 |