CANTO DE FRASSINO

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Textos

DA VAIDADE
RÉPLICA À PROFESSORA MARIA ISABEL ROSETE – Frassino Machado

O SÉTIMO JOGO - DA CONTRAVAIDADE

TESE – “A VAIDADE - IMPERATRIZ DO MUNDO - TEM COMO SUPORTE E PODER NADA MAIS NADA MENOS QUE «EL- REI DINHEIRO»!
Frassino Machado”

RÉPLICA 1:

“Há tantas razões para a vaidade se erguer. Essa não é a única, como deve saber. Mesmo que essa seja uma das razões.
Maria Isabel Rosete”

RÉPLICA 2:

“Não é de facto a «única» … mas é, todavia, a primordial. Quer dizer que todas as outras lhe são subjacentes. E não sou eu que o sei, nem que o digo, mas é, infalivelmente, a convicção perene da Sabedoria humana desde os primórdios do saber filosófico, quer dizer, pré-socrático, passando por toda a escolástica, pelo humanismo e chegando até ao racionalismo da aufklarung (e hoje que é o dia da luz!). Não é mister, convenhamos, irmos ao ideário marxista mas, já agora, poderemos concertar o nosso ponto de vista com as teorias positivistas e/ou existencialistas com esta constatação: são, acima de tudo, as condições materiais da existência (predomínio da riqueza) que determinam a afirmação plena do “ego-centricismo humano”, mais conhecido – nos fóruns psico-sociais – por VAIDADE. De uma forma magistral o demonstrou Santo Agostinho, em a Cidade de Deus, quando afirma (provavelmente inspirado em M. Aurélio) que «se os ricos e poderosos quisessem o nosso mundo seria um Paraíso». Dissertava ele à volta do conceito de VANITAS-VANITATE, que é como quem diz da VAIDADE!”. E termina ele, argumentando, que a partilha dos bens materiais culminaria na mitigação dos males sociais sendo necessária, como critério, a renúncia da toda a “Vanitas” ou seja da Vaidade.
Frassino Machado  

N. B. «O supérfluo dos ricos é o necessário dos pobres e é a vaidade daqueles que impede a felicidade destes», diz Sto. Agostinho.  

Cumprimentos, para a ilustre e caríssima professora Maria Isabel Rosete.
Cordialmente ao dispor, sou o poetAmigo  

Frassino Machado
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 26/03/2017


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