GUTERRES MILAGREIRO
«No dia de Todas as Esperanças»
Dizes que não és milagreiro Mas o teu maior milagre Foi, neste mundo tão agre, Chegares a um lugar cimeiro. Puseram-te a toda a prova Com argumentos por inteiro E agora, em contraprova, Dizes que não és milagreiro. Milagres de todo o feitio Há sempre quem os consagre Para ti nunca foi desafio Mas o teu maior milagre. Até te chamas António Conheces o gosto a vinagre E onde viste o pandemónio Foi neste mundo tão agre. Não terás mãos a medir, Tens palavra e és pregoeiro, O mundo te viu conseguir Chegares a um lugar cimeiro. És do país de Sto. António, Não precisas de justificar, Teu carácter e património Podem este mundo salvar. Puseste o dedo na ferida Co´ a mais sincera emoção Na Paz – milagre e medida – Já fizeste intervenção. Há que reagir, pensamos nós, Aos Maiorais que são loucos Co´ a verdade e co´ a tua voz Chegarás aos ouvidos moucos. Neste deserto sem fim, Água mole em pedra dura, A tua crença será um Sim Num milagre contra-natura. Não és Mago, nem tens magia, Mas tens estrela p´ r´ as andanças Este é o teu primeiro Dia – Dia de Todas as Esperanças! Frassino Machado In JANELAS DA ALMA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 04/01/2017
Alterado em 04/01/2017 |