A NOITE DOS LUNÁTICOS
“Complexo da Super Lua”
E de deslize em deslize É estranho e se perpetua Olhando a imagem da crise Num corpo de Super Lua. Da natureza a ignorância, Há sempre quem o avise, Vai co´ a cabeça à distância E de deslize em deslize. Um grande vazio humano Que sobre a alma flutua Mostra que, de ano após ano, É estranho e se perpetua. Todo o devir é perfeito E não há azar que o frise P´ la noite s´ entende o efeito Olhando a imagem da crise. O que a luz do dia não vê Na sombra de rua em rua O instinto humano treslê Num corpo de Super Lua. As ondas da imaginação Criando efeitos dramáticos Traçam na humana razão Triste noite de lunáticos. Andam perdidos na lua Com´ em deserto severo É realidade nua e crua E um inútil destempero. Julgam cobras e lagartos E até fazem adivinhação Mas depressa ficam fartos Descobrindo a aberração. É uma estória de vintém Que a ingenuidade insinua Não enriquece ninguém O complexo da Super Lua. Mas ele há quem se aproveita De quem é fraco e sem sorte E entre máscaras se enfeita Enrodilhando-lhe o porte. Pois quem é fraco se esquece De quem se usa de manha E na noite sempre acontece Qualquer coisa como estranha… Só anda na lua quem quer Não há nada que enganar Venha de lá quem vier Há-de vir de mãos a abanar! Frassino Machado In AO CORRER DA PENA www.frassinomachado.net www.opcaopoetica.blogspot.com http://facebook.com/frassinom
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 15/11/2016
Alterado em 15/11/2016 |