NA CIDADE DE LISBOA
(A poética na política)
«Glosa de circunstância» “Tenho o vento de Lisboa Colado à minha pele E a água do Tejo No fundo da minha alma.” Assunção Cristas «Nota-Bene 01» Se calhar, voto em 'Sant'Ana', Num 'Jerónimo' qualquer, Numa Artista do 'Meyer' Ou num Costa do 'Castelo' Que sobre todos põe o cotovelo. Abel da Cunha «Nota-Bene 02» Vai-se a Cristas em onda larga Ao sabor dos quatro ventos Levando na sua ilharga Uma leve sobrecarga De poéticos argumentos. Usando uma unha afiada Cavalga à crista da manada, E mostra que não é insonsa, Desafiando a “geringonça” Toda, de uma assentada. E o marinheiro camarada, De rompido cotovelo, Encolheu-se em seu castelo Esperando outra rajada. Não há rajada que pegue Com as velas de tal calma Pois quem porfia consegue Chegar ao fundo da alma! Frassino Machado In AO CORRER DA PENA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 11/09/2016
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