O ÚLTIMO DRAMA
“A alegoria da Crise”
Na lusa Crise que tem sido badalada P´ los quatro cantos deste Velho Continente Está passando em palco a nova encenação De alegoria estranha há muito iniciada, Representando – num país de frágil gente – A falsa realidade tornada assombração… O que se sente, o que se pensa, o que se diz A cada hora, a cada dia, a cada mês, Na previsível lógica de último drama, Dá sempre a sensação de que não há país Mas apenas espectros que de quando-em-vez Lembram figuras duma saga Brandoniana. Nesta passerelle estão as fictícias “sanções” Que na política fervilharam, feitas lesmas, Servindo apenas para a Europa de capacho… Não e não, Portugal não precisa de razões, Nem de míseros profetas, nem de avantesmas, E a sua Identidade merece outro despacho. Fora, p´ la derradeira vez, co´este Avejão Que bem merecemos a dignidade de Nação! Frassino Machado In RODA-VIVA POESIA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 27/07/2016
Alterado em 27/07/2016 |