A CADELA VICTÓRIA
Afinal o cão é cadela,
Pura questão subjectiva, E o boato já caiu nela É Victória e ´stá bem viva. Vem à ideia a catedral, A águia cor de canela, E o boato é magistral Afinal o cão é cadela. Poderá haver quem discorde, Depende da perspectiva, Cadela que ladra não morde Pura questão subjectiva. O dito cão arguido No rigor da sua farpela Nunca será foragido E o boato já caiu nela. Mas o busílis do crime Tornou-se notícia lesiva Tal desonra não deprime É Victória e ´stá bem viva. A outra "Victória" que voa Numa órbita sensata Livra o Vitória em Lisboa E esta, coitada, é pacata. Ser arguida, agora, é drama, Que se dê o seu a seu dono, Mas não se livra da fama E da sorte de abandono… Urge justiça, e a sério, É o que s´ impõe neste caso Que nada fique em mistério Com risco de fora-de-prazo! Frassino Machado In AO CORRER DA PENA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 01/09/2015
Alterado em 01/09/2015 |