PALAVRA RIO-BRAVO
“A Roland Barthes”
À morte, à morte, já morreste, ó escritor Da palavra emergente em plena madrugada, Meu rio-bravo de alma branca germinada Pela inefável lira das mãos do criador. À vida, à vida, renasceste ó bom leitor, No fio de uma mariposa feita espada E é mesmo para ti - por ti assim pensada - Porque és a vida deste eterno e grande amor! Palavra rio-bravo, horizonte e harmonia, Meu cálamo sagrado feito poesia Silvestre alfobre d´ água pura em cada tina… Quero fazer de ti mensagem lenitivo Que eu, autor, não serei jamais o objectivo Mas apenas, e só, a alma cristalina! Frassino Machado In JANELAS DA ALMA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 20/08/2015
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