ODISSEIA DOS POVOS
Desde os primórdios da história
No princípio do pensamento Cresceu de uma forma notória O humano desenvolvimento. Brilhou uma luz na inteligência A civilização criou memória E a cultura fez-se a essência Desde os primórdios da história. Pela força da imaginação À chuva, ao frio, ao calor e ao vento Surgiu a obra da criação No princípio do pensamento. O género humano em deriva Tornou-se espécie meritória E a sua experiência criativa Cresceu de uma forma notória. Surgiram no mundo os valores Para que houvesse entendimento Mas regrediu, entre favores, O humano desenvolvimento. Por interesses de sustentação Cresceu a força do haver E na lógica da ambição Nasceu o império do poder. Cada povo inventou o Estado E o Estado dominou os povos E na incultura do seu legado Ressurgiram horizontes novos. Há povos que ficaram fortes A maior parte subjugados Por não terem as mesmas sortes Que tiveram os predestinados. Os fortes emergem ao de cima Oscilando ao sabor da aragem E os fracos, por não terem estima, Não têm estofo nem bagagem. Em todos os combates e dilemas Desnudam-se logo as paixões Com ardis e estrategemas Que dão grandeza às emoções. Por estas razões é qu´ há guerras P´ ra disputa de territórios Não há nem más nem boas terras Há apenas céus e purgatórios. Mas se há povos que vão ao fundo É por incúria dos governantes. E tudo vai assim neste mundo: Uns são heróis e outros farsantes! Frassino Machado In MUSA VIAJANTE
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 07/05/2015
|