MINHAS TROVAS E BALADAS
Sigo p´ la estrada cantando
Desafiando o rouxinol Dou comigo versejando Antes do nascer do sol. Avisou-me a cotovia Que outro dia começou E acordar precisaria Pois a noite transitou. Minhas trovas e baladas Tanto a frio como a quente Ficam bem acomodadas Na alma de toda a gente. Há muitas coisas na vida Que dão gozo e igual prazer Toda a alma renascida Felicidade pode ter. Nem tudo o que existe agrada Em qualquer consideração Mas há sempre um tudo ou nada Que dá vida à ocasião. Tudo aquilo que é instinto E que vem ao pensamento Faz parte do labirinto Do humano sentimento. Nos convívios sociais Que um humano reproduz Há que pesar os sinais Para além do que reluz. Há sempre razão de ser Em tudo o que acontece Mas nunca se está a ver Todo o nó que prevalece. Em todo e qualquer deslize Que assombreia a caminhada Procuremos quem avise O horizonte da passada. Há colinas e há montanhas Terrenos pr´ ultrapassar Mas há trevas p´ las entranhas Que demoram a desvendar. Nas horas da indecisão E neblina que s´ encontre Tenhamos sempre na mão A origem de cada fonte. Seja uma trova ou balada Que se queira pôr na rua Cantemos de madrugada À luz do sol ou da lua. Fazer versos ou cantar Por entre gotas de suor É um excelente manjar Para um feliz trovador! Frassino Machado In AO CORRER DA PENA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 02/03/2015
Alterado em 07/03/2015 |