SONETO PRA QUE TE QUERO
Andas por aí, perdido em todo o lado,
Qual vagabundo entre terra e céu Mascarado por indelével véu Ficando a cada hora acorrentado. Andas por aí, exposto e desnudado, Fingindo de estandarte e até troféu, Mas, como escravo feito Prometeu, Não consegues vencer teu triste fado. E prenhe d´ emoções em poesia, Ó Soneto, tu que foste imperial, Permite que por ti me faça austero… - Escuta bem: sem b´ leza e harmonia E sem o valor e o brilho de cristal, Soneto, meu irmão, pra que te quero? Frassino Machado In MUSA VIAJANTE
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 18/09/2014
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