TROVAS A SÃO SEBASTIÃO
Tu, mártir dos tempos idos,
Conturbados e belicosos, Tu, pioneiro dos decididos Cristãos outrora generosos… Da Narbonense desceste Envolvido em mistério Em Milão te inscreveste Como cidadão do Império. A educação refinada Com sucesso extraordinário Deu-te uma vida folgada De exímio legionário. Diocleciano te aceitou Como chefe destacado Mas depois te rejeitou Por seres cristianizado. Grande era a perseguição Naquela data ocorrente Arguido, qualquer cristão Corria risco eminente. Tu não sentiste o temor Da grosseira fealdade, Agiste com destemor P´ la justiça e liberdade. Passaste o fel da traição E o ferrete da vingança De um Império sem razão, Sem cultura nem esperança. Teu exemplo, luz fugaz Mas de grande intensidade, Gerou sementes de paz, De ousadia e de verdade. Esse Império insensível Que de início te exaltou De uma forma inadmissível Tua conduta renegou. Foste cravado de setas Resistindo intemerato E afrontaste noutras metas Aquele Poder caricato. Ceifaram-te a vida cedo Com selvagem inclemência Porque o Império tinha medo De uma onda de resistência… Tua coragem iluminada De solidez meritória É semente abençoada Que renasce e faz história. Neste tempo, estigmatizado Por maldade e perdição, Restas tu bem-aventurado E Mártir São Sebastião! Frassino Machado In ODISSEIA DA ALMA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 21/08/2014
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