BRASILBÓLIA 14, O XAROPE MILAGROSO
A culpa não morre solteira,
Desconhecendo-se a razão, Há sempre uma nova maneira De conseguir compensação. A selecção está dolorida Por um fracasso de primeira Porém, como em tudo na vida, A culpa não morre solteira. Há muitas mazelas no corpo E na alma a devastação A mente sente desconforto Desconhecendo-se a razão. Convém deitar a “sagres” fora Pois há xarope de craveira Para que a crise se vá embora Há sempre uma nova maneira. Habituem-se ao guaraná Dá genica e concentração É a estratégia melhor que há De conseguir compensação. Tombou a sagres doentia Nesta tropical humidade Guaraná tem mais energia Mais frescura e qualidade. Se houverdes que morrer na praia Embrulhados num triste fado Que da galera ninguém saia Sem descobrir o embuçado. Nunca basta querer ganhar Há que dar corpo ao manifesto Se há que cair, seja devagar, Que o destino fará o resto. Em pleno reino do guaraná Tendes xarope milagroso Se ele pra vós for talismã Vosso devir será ditoso. Erguei, Tugas, da alma a chama Fortalecei vosso coração Todo este País vos reclama É vosso dever e devoção! Frassino Machado In A MUSA DOS ESTÁDIOS
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 19/06/2014
Alterado em 19/06/2014 |