BRASILBÓLIA 12, ENTRE HOLLYWOOD E A CABANA
O nosso competente e digno timoneiro
Encontra-se envolvido em ressaca desumana Ou entra por Hollywood feito cavalheiro Ou passará as férias em aldeã cabana… É um ansioso dilema que não o satisfaz Muito menos pagar factura ao pai Tomaz. Quanto ao evento foi bem clara a submissão Da equipa lusitana à teutónica esquadra E não adianta dilatar falsa ilusão Já que foi evidente a onda esfarrapada. Resta agora a emergência da tranquilidade Para que outra maré arraste a qualidade. Os lusos níveis de exigência foram altos Faltando por ventura o brilho de uma estrela Que desta equipa, retirando os sobressaltos, Fizesse o mundo a sua luz voltar a vê-la. Mas, como em tudo, a crença não convém faltar E há esperança que esta luz regresse a cintilar. Quis o destino que surgisse à lusa porta Um novo opositor que é muito ambicioso Nenhuma alternativa agora já importa Senão a de um espírito forte e generoso. Lavrai, ó Tugas, as terras do Tio Sam Nem que por outrossim o sangue se derrame. E para que se cumpra este desiderato Usai vossos talentos com toda a liberdade Honrando esta Nação no sonho e no mandato Contraprovando toda a vossa hombridade. Venham de lá coiotes, lobos e cowboys Que dentro do relvado imperativos sois. Se assim fizerdes nada tendes a temer São onze jogadores e não onze pistoleiros Nem há manadas de bisontes pra suster Desta forma, ó Lusíadas, sede pioneiros. Do horizonte da livre estátua atingireis O precioso Graal com o qual triunfareis. Cumprida esta missão com toda a galhardia Terás, ó timoneiro, insigne combatente De outro largo horizonte e verde pradaria, Toda a satisfação por seres competente. Por fim, não recearás a rústica Cabana Pois que Hollywood será a oferta soberana! Frassino Machado In A MUSA DOS ESTÁDIOS
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 18/06/2014
Alterado em 18/06/2014 |