MAGNÓRIOS & NÊSPERAS
Um dos grandes mistérios da botânica
Nos humanos jardins da convivência Tem confrontado toda a conveniência Numa tenaz estética de mecânica. Há por ventura enorme divagação Acerca destes frutos do jardim E não adianta, em cena de arlequim, Sustentar esta estéril confusão. As formas e as cores são diferentes E há grande diferença de estação, Os magnórios em Maio são menção E as nêsperas no Outono emergentes. Não olvidando a estória desta rábula Dir-se-á que dos magnórios fica a fábula Que põe as nêsperas como ancestrais. Quer seja primavera, ou seja outono, Convém deixar-se o seu para seu dono Não se voltando a confundir jamais! Frassino Machado In CANÇÃO DA TERRA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 16/05/2014
Alterado em 16/05/2014 |