O BEBÉ ASSASSINO
É uma anedota chapada,
Até parece mentira, Da justiça anunciada Qualquer humano delira. Já não há hipocondria Resistente ao escarcéu Pois é tal a hipocrisia Que o ridículo brada ao céu. “Venha daí senhor guarda Mais o orgulho que o medra Se passa na minha estrada Logo lhe atiro uma pedra.” Eis aqui a acusação Que passou no tribunal: “Vá pra casa, pague caução E não volte a fazer mal.” É um crime de lesa poder Praticado aos nove meses E nada há que desdizer A lei dos paquistaneses. Qualquer que seja o arguido De toda e qualquer idade Assina, e sem alarido, Termo de responsabilidade. De vergonhosa ocorrência Está cheio o mundo de agora Escondida vai a demência Mas deixa o rabo de fora! Frassino Machado In RODA-VIVA POESIA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 06/04/2014
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