O SONETO VAGABUNDO
Há sempre tantas poesias badaladas
Riscadas por escribas reles e banais Com variadíssimas posturas triviais De palavras fingidamente estruturadas... Quaisquer que sejam as letras utilizadas Aquelas formas e modelos convencionais Não passarão de vis fantasmas virtuais Com fardamentas frias, vãs e mascaradas. Num corte singular e quase sempre ausente, Surge, entre todos eles, muito destacado O célebre “Soneto”, andarilho p´ lo mundo. Catorze versos, sem mais nada, e refulgente Ponta aqui, ponta ali, esqueleto anunciado Finge que é jóia o tal Soneto Vagabundo… Se a Arte Poética tem virtude, e predispõe, Que seja este «Poema» a arma que se impõe! Frassino Machado In AO CORRER DA PENA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 05/02/2014
Alterado em 05/02/2021 |