A EPIFANIA DA CRISE
“SOS ELEIÇÕES”
Diante das Tribunas os proponentes actores Ensaiam mil receitas milagreiras Tentando demonstrar que não haverá dissabores Malgrado os vis espinhos das roseiras. Exibem cada dia os sinais anunciadores Que as próprias nuvens voam passageiras Estruturando eventos com palcos sonhadores Com promessas de fartas algibeiras. Todavia, saindo das Tribunas para a rua, Vê-se por todo o lado a paisagem nua e crua Das feridas sangrentas da Nação… E agora? Vai-se a Crise (?), … ficam os espinhos No labirinto triste da poeira dos caminhos E a própria esperança esvai-se na “emigração”. A estrela dos Maiorais, essa, há muito não cintila, Num brilho baço e frouxo que já não destila Por débito de luz e excesso d´ ambição. De quem serão os braços e as bocas a bradar? A injustiça e a fome reinam sem lei nem pão E nenhum gesto à vista para as matar! Frassino Machado In ODISSEIA DA ALMA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 24/01/2014
Alterado em 24/01/2021 |