OS FILHOS DO ÓCIO
À Ana Resende
Em abjecta realidade Vivem os “filhos do ócio” Vão queimando a sua idade Sem trabalho e sem negócio. O tempo vai fugidio, Quem sabe, a oportunidade, O sossego virou tédio Em abjecta realidade. Não se vê contentamento O azar virou em sócio Em roda de catavento Vivem os “filhos do ócio”. Assumem os progenitores O aval da precaridade E na questão dos amores Vão queimando a sua idade. Da academia à cultura Vegeta a sorte em baldio Prolifera a desventura Sem trabalho e sem negócio. Do alto não há incentivo, Nem apoio, nem provimento, Todo e qualquer objectivo Definha sem fundamento. Faltam filhos, faltam causas, Sobram os “filhos do ócio” O futuro é um mar de brasas Sem navio e sem equinócio… Neste inferno de viver Mora o sonho e o prazer! Frassino Machado In RODA-VIVA POESIA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 09/12/2013
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