“Silas, o lusonauta”

Aqui está a poesia que por si se impõe,
Pelas sete partidas deste azul planeta,
Brilhando intensamente qual luz de um cometa
Num carisma que a  mesma arte predispõe.

As “siladas” do prestigiado lusonauta
Pululam prenhes de miríades d´  intenções,
Num puro sal de persistentes emoções,
Que tornam vivo o fiel modelo que exalta.

Odisseia em viagem de alma sonhadora,
Risonha esperança de colheita prometida,
Fizeste profecia em faina semeadora.

Em tuas mãos e puros dedos, ó poeta,
A palavra pujante sempre, sempre certa,
Revela-se perene em mensagem r´ nascida…

No horizonte de um futuro projectado
Nasceu faustoso o sonho teu ambicionado
Numa aventura viva sempre enriquecida!

Frassino Machado
In LIRA BEM TEMPERADA