DAS TERRAS DO DEMO
Homenageando
Aquilino Ribeiro Destas Terras do Demo me apartarei, Passados que já foram quase trinta dias Repletos de foguetes, fogo e romarias, E à minha capital do Reino voltarei. Vivas memórias em minh´ alma levarei Neste rosário inolvidável dos meus dias Cuidando sempre sublimar as arrelias Daquelas impensáveis coisas que gerei. Destas Terras do Demo meio abandonadas, Nos seus justos direitos sempre espoliadas, Restam as suas tristes gentes esquecidas… Enquanto isso, vão gozando por demais Os proprietários do poder, os maiorais, Olvidando que existem muitas outras vidas. Ó vós, em quem o ingénuo povo confiou, O que é que, de momento, dele suspeitais Se a esperança sonhada já se esfumou? Frassino Machado In RODA-VIVA POESIA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 30/08/2013
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