MONTE ALVERNE ANTERIANO
“O Romeiro do Infinito”
Subiste arduamente a áspera montanha Procurando encontrar a tua identidade E descobriste em rudes sendas de verdade Um outro espírito de ambiguidade tamanha. Como novo Poverelo numa vida estranha, Despojando a tua alma da iniquidade, Renunciaste p´ ra sempre aos traços da vaidade Numa espiral de fé que arde e que entranha. Franca visão global de sonho e de ventura, Num abraço fraterno a toda a criatura, Foste romeiro do Infinito e da Virtude. Qual cavaleiro andante, em frágil coração, Venceram-te, por fim, os ventos da Ilusão Acorrentando-te em prometaica quietude… - Ó irmã Dor, ó triste e escrava Solidão, Faz-me entender aquele apelo angustiante Que cure a alma humana do deserto errante! Frassino Machado In JANELAS DA ALMA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 05/07/2013
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