HORAS MORTAS
Horas mortas do meu tédio
Com nostalgia senti, Para os males que vivi Jamais acharei remédio. Destes amores me farte Repleto de mal profundo E não tenho neste mundo Nada mais de que m´ aparte. Dizem haver em Lisboa Muita gente sem futuro Quero sair dela, eu juro, E tornar-me outra pessoa. Irei cantar o meu fado Lá pr´ às terras de ninguém Vou viver como convém Doutra sorte enamorado. E quando tiver idade Sem nada pr´ a reviver Quero na terra morrer Amarrado na saudade! Frassino Machado In MUSA VIAJANTE
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 18/06/2013
|