NA MANSÃO DA AZAMBUJA
Os “sete da vida airada”,
De novo com todo o mérito, Em tertúlia lampreada Deram show com desafogo: Alves, Frassino e Diogo Cação, Saraiva e Adérito O Valdir à presidência, E Miguel na assistência. O bom cicerone Cação, Com avental encarnado Como importa à devoção, Elaborou com mestria Petisco de fidalguia De carisma apaixonado Agradando aos comensais Qu´ até choraram por mais. Correu vinho p´ las gargantas, Em canecas sempre à mão Com espécies sacrossantas, E aquele arrozão sem par De apurado paladar, Só faltando o violão Mas o Valdir por cautela Lá “coladou” à capela. Duas horas se passaram Em alegre convivência Eventos se recordaram, Espicaçada a memória, De cada um sua história. A poesia foi referência Com laivos de malandrice E chistes de La Palice. Houve deliciosa fruta Com digestivos de bem E até fizeram disputa Duas cadelas de raça Que, com divertida graça, Ali fizeram entretém. E no fim, como é da praxe, Houve fotos e relaxe. Cada Tertúlia é maneira De um passado reviver E é também forma certeira De equilibrar emoções Valendo, mesmo a feijões, Novo encontro acontecer Naquele astral pertinaz Que a saudade sempre traz. Frassino Machado In RODA VIVA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 25/03/2013
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