A PROFECIA DO CHÁ
“Réplica amiga a um texto
de um disfarçado lagarto” O que escreveu está bem claro E é tão grande a evidência Mas para nosso reparo Continua o desamparo Mais a triste turbulência. Tenho pena, mas enfim Em Alvalade, co´ um raio, Até me parece a mim Sem dinheiro nem xelim Anda tudo em desmaio. E se antes, com franqueza, Havia ovos pelo ar Agora, por estranheza, Fala-se em coices na mesa Para tudo concertar. Nem Pinto, nem Oceano, Nem Bruxelas, nem Ferreira, Há que esquecer este ano E p´ ra não haver mais dano Acabe-se co´ a brincadeira. Haja champanhe p´ ra gente E um chá de belas vistas, Batam a bolinha rente Desapareçam da frente Todos os oportunistas! Frassino Machado In RODA VIVA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 05/02/2013
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