SONETO DOS CIÚMES
Não deixes, minha amiga, envenenar a alma
Que o veneno dos ciúmes pode ser fatal Quero a tua razão completa e com mais calma E que este nosso bem não degenere em mal... Não te imagino como oceano temeroso Ficando eu no triste leme esfarrapado; Que este amor em ti se torne generoso E que ele cresça como um bem abençoado. Não quero, amor, que nesta geena te consumas Nem percas para sempre a tua identidade Mas, sim, que nesta confiança te presumas Contendo em tuas mãos a plena felicidade. Se esse ciúme, for p’ ra ti abrasador, Liberta dele a tua alma com vigor! Frassino Machado In FRAGMENTOS DE VIDA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 02/12/2012
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