A BRUMA DAS ENTRELINHAS
Das entrelinhas a bruma
Nada permite entrever Por entre coisa nenhuma Tudo pode acontecer. O tempo pode contar Tudo aquilo que costuma Mas não pode interpretar Das entrelinhas a bruma. Do mundo das emoções Até o mal pode nascer Ao fecho dos corações Nada permite entrever. Em metafórica senda Todo o dizer se esfuma Cada verdade s’ emenda Por entre coisa nenhuma. Não há percepção completa Mas antes “modos de ver” Numa área tão discreta Tudo pode acontecer. Minha amiga, minha amiga, Opte esta ideia das minhas: Afaste, s´ quer que lhe diga, A “bruma” das entrelinhas! Frassino Machado In AO CORRER DA PENA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 29/09/2012
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