À SOMBRA DA BANANEIRA
Paços de Ferreira, 1 x F. C. do Porto, 1
Naquelas fiáveis e virgíneas intenções Das quais todo o projecto humano em si faz parte Sobejam quase sempre estranhas sensações Que por vezes destroem todo o engenho e arte. Cabem nesta verdade as crenças enfatuadas Transportando em seu bojo a falsa convicção Que toda a gente já decorou a lição E deixa-se o marfim correr pelas estradas. Canta a cigarra e vai coçando a barriga E a pior labuta essa fica p’ ra formiga Ensina a tradição em séria brincadeira. É bem fácil tirar daqui a resultante: Por água abaixo tudo corre num instante Quando alguém dorme à sombra da bananeira! Frassino Machado In RODA VIVA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 26/03/2012
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