SAMARITANA
Dá-me de beber, Samaritana!
Dá-me de beber, Samaritana! Eu venho de longes terras Seguindo o meu caminho, Parti ao romper d’aurora E chego aqui sozinho. Dá-me de beber ... Encontro muita gente Muitos passam por mim, Em todos sequidão Fome de amor sem fim. Dá-me de beber ... A tua água é viva E mata este calor, Mereces mais que vida A vida do amor. Dá-me de beber ... Que lindas são as flores Que estão à tua roda, Não deixes qu’os morcegos Bebam a água toda. Dá-me de beber ... Em cada encruzilhada, Em cada luta insana, Há sempre um copo d’água E uma Samaritana. Dá-me de beber ... Francisco de Assis In CANCIONEIRO
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 06/12/2011
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