TERTÚLIA DA PRIMAVERA II
Crónica de
Assis Machado Ainda o sol estava um pouco alto, mas já entrava oblíquo pelas copas verdejantes da tílias da avenida, quando começaram a aparecer os primeiros tertulianos para mais uma Tertúlia no Auditório Carlos Paredes, em Benfica. Era o primeiro sábado de Maio - mês das merecidas homenagens a todas as mães e mês das flores, as quais passeiam por todo o lado feitas rostos sorridentes de seres vivos que, ansiosamente, esperam a confirmação de mais uma Primavera. Enquanto esperamos pelas primeiras intervenções olhámos o público que, com animação e ansiedade, acorreu em bom número. Eram 18 horas em ponto. A nossa América Miranda, insigne coordenadora e apresentadora da Tertúlia, iniciou o espectáculo com a declamação de um poema de sua autoria em homenagem à sua própria mãe e dedicado a todas as mães presentes. Foi aplaudida com muita sensibilização e carinho.por todos os presentes. De seguida actuou o artista de todos os momentos, Mário Valejas, que contracenou com América Miranda um número alegórico divertido, muito bem concebido. Sairam-se a contento e todos apreciaram a interpretação. Seguiu-se no palco o tempo de Félix Heleno que, com a mestria a que nos habituou, cantou duas canções de sua autoria, em play back, de sabor popular que deu para toda a gente aplaudir. Até serviu para a apresentadora dar mostras de um pé de dança, o que a assistência muito apreciou. Foi a vez do poeta e artista Júlio Roberto para, com a competência que lhe é reconhecida, nos ofertar alguns momentos de poesia que todos acarinharam. A seguir América Miranda chamou ao palco o autor destas linhas que declamou dois poemas. Um da autoria da própria América Miranda, que ficou muito sensibilizada e reconhecida e outro, de minha autoria, referente ao nosso 25 de Abril, comemorado recentemente. A apresentadora aproveitou a minha estada em palco para solicitar que iniciasse o Hino da Tertúlia, convidando toda a gente a cantar de pé. Todos aderiram à ideia e com entusiasmo participaram cantando. Tratou-se de um belo momento de confraternização de ideais. Subiram ao palco e encantaram com boas prestações poéticas as tertulianas Perpétua Matias, Custódia Pereira e Celeste Reis, que foram muito aplaudidas, seguindo-se-lhes a actuação do cantor tertuliano Humberto de Castro. Este cantou duas canções, a karaoke, uma de José Afonso e outra de sua autoria. A assistência gostou e acompanhou certas partes com muitas palmas. Entrou em cena novamente América Miranda para, com empenho e saber, apresentar mais dois poemas, muito apaudidos. Também Amélia Marques teve boa prestação nas suas duas declamações tendo o público aplaudido. Chegou a vez novamente do autor destas linhas que, acompanhado à viola, interpretou ao vivo dois temas alusivos à Primavera. Canções que toda a gente acompanhou com entusiasmo e com palmas nos refrões. De seguida actuou, dizendo um poema, o poeta Eduardo Paulitos que quis juntar à Tertúlia a sua colaboração. Foi de bom nível e todos apreciaram. Subiram ao palco as tertulianas Eugénia Chaveiro e Maria de Lourdes Agapito que, com boas actuações, nos apresentaram dois poemas cada. O público gostou e aplaudiu. E novamente Humberto de Castro voltou a interpretar mais dois temas de sua lavra que muito encantaram. O público gostou e acompanhou na medida do possivel. Foi bem aplaudido. Para terminar, América Miranda agradeceu a presença de todo o público que foi excelente, tendo deixado o convite para que voltem sempre com o mesmo empenho e satisfação de hoje. Assis Machado
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 01/12/2006
Alterado em 22/08/2011 |